Parar de inventar? Nem pensar!

Como vocês já sabem, "macaquinhos no sótão" tenho. 

E, essa particular condição, me impede de quieta ficar. Recentemente descobri que isso é genético. 

Meu pai, de quem herdei muito mais que semelhanças físicas e temperamento, 

"sofre" deste mesmo problema. 

Em recente conversa em que ele se queixava de muitas dores na lombar por estar às voltas com reformas e reparos em sua casa, surpreendi-me o saber que ele, após fazer a aplicação de choques terapêuticos e a ingestão de antinflamatórios, continuava a trabalhar, desta vez pendurando vasos de plantas pela casa.

À minha contestação respondeu-me: "você sabe que eu não consigo ficar quieto, filha!"

Tive a quem puxar mesmo...

Mas a quê devo essa explanação? Simples, não consigo parar de inventar móveis. 

Bem, inventar não se aplica, pois cadeiras, bancos, o que seja, existem desde que o ser humano sentou na primeira pedra ou no primeiro tronco.

Na verdade não consigo é parar de buscar e pesquisar.

E, nesse vasto mar de imagens e informações que é a internet, sempre encontramos idéias.

Dessas, após adaptação de método construtivo, adequação de materiais e, claro, o toque rústico que caracteriza nossas criações, surgem nossas peças!

A desta semana é essa banco/jardineira.

Inteiramente feito com madeira reciclada de pallets, desde sua estrutura às ripas.

Ainda não está em seu local final, nem com seus vasos de plantas. 

Esses aí dentro dos cachepots estão somente mostrando a função.

Quero comprar dois buxinhos e colocar um em cada lado.

Aí ficará perfeito!

E porquê a menção no início desta postagem à genética? 

Porque esse lindo banco foi montado com esta que vos tecla em uma deliciosa crise de coluna!

Tão "deliciosa" que, citando minha amada instrutora de Pilates,

minha coluna "estava inteirinha fora do lugar"!

Entenderam agora?

Espero que gostem de nossa nova criação. 

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Abraços!